Realojamento dos animais domésticos da Vila de Cacela 2003.
Carlos de Melo
Miguel Coelho
Teresa Patrício
Tendo a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António (CMVRSA) iniciado um processo de demolição dos galinheiros e pombais de Cacela, justificado pelo projecto Castrum e posteriores escavações arqueológicas, entendeu a ADRIP que sendo os pombos e as galinhas uma presença ancestral na paisagem e cultura desta vila, haveria por certo uma solução que não fosse acabar com a presença destes animais, visto que os seus proprietários não dispunham de terra própria para o realojamento.
Assim, a ADRIP levou a cabo um projecto de realojamento dos animais domésticos desta vila, aprovado pela CMVRSA e Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) e financiado pela CMVRSA.
O projecto elegeu o terreno camarário da várzea de Cacela, onde foram instalados três edifícios de madeira e respectivo perímetro de apoio definido por uma cerca. Das três unidades, uma funciona como galinheiro e as outras como pombais. Os três edifícios previstos no projecto destinaram-se a satisfazer as necessidades dos habitantes da vila.
Atento à memória do lugar, o projecto inscreveu-se cabalmente no seu território rural, procurando viabilizar as condições concretas de permanência da paisagem humanizada sem contudo descurar outros aspectos relevantes para a gestão e conservação da paisagem natural envolvente.
Carlos de Melo
Miguel Coelho
Teresa Patrício
Tendo a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António (CMVRSA) iniciado um processo de demolição dos galinheiros e pombais de Cacela, justificado pelo projecto Castrum e posteriores escavações arqueológicas, entendeu a ADRIP que sendo os pombos e as galinhas uma presença ancestral na paisagem e cultura desta vila, haveria por certo uma solução que não fosse acabar com a presença destes animais, visto que os seus proprietários não dispunham de terra própria para o realojamento.
Assim, a ADRIP levou a cabo um projecto de realojamento dos animais domésticos desta vila, aprovado pela CMVRSA e Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) e financiado pela CMVRSA.
O projecto elegeu o terreno camarário da várzea de Cacela, onde foram instalados três edifícios de madeira e respectivo perímetro de apoio definido por uma cerca. Das três unidades, uma funciona como galinheiro e as outras como pombais. Os três edifícios previstos no projecto destinaram-se a satisfazer as necessidades dos habitantes da vila.
Atento à memória do lugar, o projecto inscreveu-se cabalmente no seu território rural, procurando viabilizar as condições concretas de permanência da paisagem humanizada sem contudo descurar outros aspectos relevantes para a gestão e conservação da paisagem natural envolvente.
Gestão e Conservação da Paisagem da Várzea de CacelaCarlos de Melo
Teresa Patrício
Projecto Oliveiras 2003
O Projecto Oliveiras pretende conservar e manter a paisagem natural da várzea de Cacela. Para tal foi construído um talude onde foram plantadas vinte e seis Olea Europaea centenárias (Oliveira), quatro Ceratonia Siliqua L. centenárias (Alfarrofeira), cinquenta Chamaerops Humilis (Palmeira-anã), quatro Arbutus Humilis (Medronheiro), seis Viburnum Tinus ( Folhado), seis Pistacia Lentiscus (Aroeira), e seis Myrtus Communis (Murta). Este talude visa delimitar dois espaços diferentes: o espaço a naturalizar e o espaço de acção de variadas actividades culturais sendo que entre os dois espaços foi aberto um caminho corta-fogo, que pretende de futuro vir a ser também o início de um percurso de passeios pedestres.
Outro aspecto de elevada importância, que não podemos deixar de referir é que este talude é um elemento fundamental para travar o avançado estado de erosão do solo. Graças a ele, a morfologia do lugar tem-se mantido inalterável.
2010
Reabilitação do talude e continuação da plantação iniciada em 2003.
Espécies plantadas:
Erica arborea (Urze Branca)
Viburnum tinus (Folhado)
Phillyrea angustifolia (Lentisco)
Arbutus humilis (Medronheiro)
Olea europaea (Oliveira)
Ceratonia siliqua (Aroeira)
Spartium junceum (Giesteira)
Quercus coccifera (Carrasco)
Por onde sopra o vento
Escultura de Ricardo Batista
Integrou o projeto "CACELAOvento" e permanece no lugar.
Jardim Representativo da Flora do Algarve 2009
Teresa Patrício
Ao Projecto Oliveiras foi adicionado em Março e Abril o Jardim Representativo da Flora do Algarve.
Urbanizações, terras de cultivo e pastoreio, entulhos, campos de golpe e a introdução de maquinaria pesada para limpeza dos matos, levaram a que, no litoral do conselho de Vila Real de Santo António, existam apenas duas ou três pequenas manchas da flora Algarvia que vai desaparecendo diante dos nossos olhos.
Este jardim tem como objectivo reunir o maior número de espécies desta flora, dando particular atenção às que se encontram extintas ou em vias de extinção nesta área do litoral, como por exemplo a Chamaerops Humilis (Palmeira-anã).
1ª Fase
Preparação do terreno com máquinas (apoio serviços camarários, Centro de Investigação e Informação de Santa Rita (CIIP);
Implantação do sistema de rega (apoio serviços camarários, CIIP);
Escolhas das espécies autóctones a plantar (responsáveis ADRIP e CIIP);
Primeira plantação levada a cabo pelas escolas no âmbito do projecto "Para que servem as plantas? Usos antigos da flora Algarvia", CIIP;
Manutenção da plantação e sua envolvência, ADRIP;
As espécies plantadas nesta primeira fase, são provenientes de viveiro comercial.
2010
Criação e manutenção de um viveiro de espécies que não se encontram no mercado;
Procura e reconhecimento das espécies;
Recolha das espécies que se encontram em perigo de sobrevivência;
Recolha de sementes;
Sinalética das espécies.
Visitas ao Jardim
1 de Junho
No âmbito do projecto "Para que servem as plantas", realizou-se uma visita de estudo com a Associação de Saúde Mental do Algarve (ASMAL), organizada pelo CIIP e apresentada pela ADRIP.
Teve como tema o "Pousio da terra" e uma recolha de sementes.
2o de Julho
Monitores e intérpretes do Património Natural e Cultural do Baixo Guadiana.
2011
Folheto informativo, em elaboração.
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